Alguns neurocientistas deram-se tempo ao estudo do efeito das mágicas sobre o cérebro. Para dessa forma pudessem responder a pergunta: por que caímos em truques de mágica?.
Tendo concluído que a mistura entre a habilidade do mágico e a forma como o nosso cérebro evoluiu é que faz com caíamos nos truques.
"Os nossos neurônios requerem grande quantidade de energia para funcionar". Uma forma encontrada pela evolução para reduzir esse gasto foi fazer com que grande parte do que consideramos "o mundo real" seja uma mistura de impressões verdadeiras, vindas dos sentidos, com outras que são recriadas pelo cérebro.
"Quando você vê alguém coçar o nariz, logo assume que ele está com uma coceira, que é o que acontece com todo mundo. É uma boa aposta e economiza energia, por não ter de considerar o infinito número de possibilidades que podem tê-lo levado a coçar o nariz", explica os neurocientistas.
O problema é quando esse alguém com "coceira" é um ilusionista. "Ele vai usar essa tendência do cérebro e aproveitar a coceira para esconder um objeto na boca." É do entendimento desse e de outros mecanismos cerebrais que se valem os ilusionistas para entortar colheres ou fazer surgir moedas na orelha dos espectadores.
"O segredo de um bom truque de mágica é fazer o espectador enganar a si mesmo. O mágico apenas usa o poder de atenção e observação de quem assiste a ele para amplificar o efeito do truque, enquanto esconde o método físico dele".
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