A hiena malhada é um dos animais onde destingir o sexo é algo complicado. Isso porque as fêmeas se comportam de uma forma muito semelhante que as dos machos. Elas são agressivas, grandes e possuem órgão genitais semelhante ao do macho, um pseudopénis.
“As hienas fêmeas têm um clitóris totalmente erétil, tão comprido como o pénis de um macho”. Os lábios vaginais da hiena dobram-se de tal maneira que acabam por formar uma estrutura muito semelhante ao saco escrotal do macho, contribuindo para que se torna ainda mais complicado distinguir o macho da fêmea.
Ao contrários dos restantes mamíferos, incluindo outras espécies de hienas – como as listradas e as pardas – a fêmea manchada não tem uma abertura vaginal externa. Quando chega a altura de dar à luz às crias, após um período de gestação de 110 dias, a parte posterior do pseudopénis é rasgada e fica a descoberto uma cicatriz rosa na pele do animal.
Durante muito tempo, as hienas foram consideradas animais hermafroditas – que possuíam os dois sexos. “Até que um cientista encontrou uma maneira de diferenciar [o macho da fêmea] através da forma do extremo do pénis”. A ponta do psudopénis da fêmea é menos pontiaguada que a do macho.
Durante o período de acasalamento o macho tem uma tarefa complicada no que toca a conseguir penetrar o clitóris da fêmea. Como esta parte da fêmea é espinhosa (quando ereta) é necessário que o macho seja muito calmo e preciso para conseguir atingir os seus objetivos, pois tem de ser capaz de introduzir o seu órgão genital no orifício do clitóris que, muitas vezes, é maior que o pénis do macho.
Ou seja, na verdade, a fêmea, tem um pseudopénis e não um pênis.
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